terça-feira, 18 de junho de 2013

CONSELHO DETECTA IRREGULARIDADE EM HOSPITAL DE JURUTI




Fiscalização foi feita pelo Conselho Regional de Enfermagem do Pará e Polícia Federal no Hospital Municipal de Juruti.

Juruti - Enfermeiros fazendo sutura e auxiliando em cirurgias, como partos de bebês, falta de profissionais de enfermagem para atender a demanda da população, número reduzido de médicos e apenas um enfermeiro trabalhando no horário noturno para atender todos os pacientes.

Essas foram algumas das irregularidades constatadas pelo Conselho Regional de Enfermagem do Pará no Hospital Municipal de Juruti, no oeste do Estado.
A fiscalização foi feita com apoio da Polícia Federal, já que em setembro do ano passado, a equipe de fiscalização teria sido intimidada pela secretária de Saúde, Ana Márcia Cunha de Oliveira. O caso foi denunciado ao Ministério Público Federal na época, que determinou a presença da Polícia Federal nessa nova inspeção.
Todos esses problemas no Hospital Municipal de Juruti já tinham sido verificados em setembro de 2012, mas de lá pra cá quase nada mudou. “Os enfermeiros foram orientados a continuar fazendo os mesmos serviços, o que é ilegal”, explica a conselheira do Coren/PA, Alessandra Carvalho.
A equipe de fiscalização foi recebida pela direção do hospital e com apoio dos policiais federais teve acesso a todos os ambientes do hospital. Mas nem todas as documentações necessárias foram apresentadas aos fiscais do Coren.
A coordenadora de enfermagem do hospital foi notificada a apresentar toda documentação para o conselho. Somente depois disso a equipe de fiscalização irá decidir o que será feito para solucionar as irregularidades do hospital.
Há a possibilidade da assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta mediado pelo Ministério Público do Estado, no qual a Secretaria Municipal de Saúde de Juruti deve se comprometer em cumprir as normas legais previstas para o exercício da profissão de enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem. Caso isso não aconteça, o Coren terá que partir para uma Ação Civil Pública no Ministério Público Federal contra a Secretaria de Saúde de Juruti.
Até o final da manhã a secretária de Saúde de Juruti não tinha se manifestado sobre a fiscalização. O Coren aguarda primeiramente a posição da secretaria, que foi notificada sobre a fiscalização.



Fonte: Ascom Coren/PA

compartilhe

quarta-feira, 12 de junho de 2013

EM 2012, ALCOA COMPROU R$ 148 MILHÕES NO PARÁ






Por Jeso Carneiro em 12/6/2013 às 13:20

Apesar da atual crise global na indústria do alumínio, a Alcoa movimentou no último ano mais de R$ 148 milhões em compras no Pará, principalmente no oeste do estado.
Do total, 92% foram investidos em municípios da região, como Juruti, Santarém e Oriximiná.
Leia também:
A mineradora investe na valorização de fornecedores locais, compromisso assumido desde a implantação do empreendimento da Alcoa em Juruti.
De acordo com o balanço da empresa referente a 2012 e ao primeiro quadrimestre de 2013, somente em Juruti foram adquiridos o total de R$ 52 milhões em produtos e serviços.
Além dos valores pagos pelas compras na região, a Alcoa contribui com o fortalecimento do empresariado local por meio do apoio ao programa Rede de Desenvolvimento de Fornecedores, da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa).

A iniciativa visa garantir boas práticas de gestão de negócios e estimular a adequação das empresas aos padrões socioambientais de segurança e saúde, contribuindo para a otimização e qualidade dos serviços prestados não só para a mineradora.
A meta é a ampliação de oportunidades para esses fornecedores.
Fonte: Alcoa Juruti

Deixe sua opinião

DEP. FEDERAL PRIANTE QUER A RELATORIA DE MINERAÇÃO

Coluna Painel, assinada por Vera Magalhães, da Folha de S. Paulo:




Priante: sobrinho de Jader

Leonardo Quintão (PMDB-MG) quer ser o relator do Código da Mineração, que será enviado ao Congresso na semana que vem. José Priante (PMDB-PA) também reivindica a tarefa.

[Priante é sobrinho do senador paraense Jader Barbalho].

Leia também:

Sai proposta sobre garimpagem no rio Tapajós.

Mineradora já destinou R$ 270 milhões ao Pará.



CATEGORIA MINERAÇÃO · TAGS

sábado, 8 de junho de 2013

FRANKLIN FEDER, REBATE CRITICAS DE GEDENOR.

O presidente da  Acorjuve (Associação das Comunidades da Região de Juruti Velho), Gerdeonor Pereira dos Santos, por ter coordenado a manifestação do Movimento Acorda Juruti contra a empresa  sem qualquer motivo, para tentar parganhar mais recursos finançeiros da empresa, Franklin Feder, foi duro com o Presidente da ACORJUVE, e lhes disse palavras de ordem, Gedenor então ofereçeu  ,Ação por danos Morais na Justiça: Veja o que diz o Presidente da ALCOA.

O fato ocorreu no dia 3 de junho, após a população da cidade de Juruti, localizada no Oeste do Pará, ter realizado uma audiência pública, no último dia 29 de maio, para exigir que a empresa cumpra as promessas de realizar obras na cidade quando instalou, em 2006, seu projeto para explorar bauxita na região.

A audiência publica mobilizou mais de 1000 mil pessoas, além de autoridades municipais e do Estado do Pará, representantes do Ministério Público Federal e Estadual, associação de moradores, sindicatos, prefeito e vereadores do município.
A empresa tentou impedir que a audiência pública fosse realizada, reprimindo seus trabalhadores que moram na cidade para que não participassem das manifestações.

A diretoria do Sindicato realizou uma reunião com a categoria, intermediada pelo Dr. Jeiffeson Franco de Aquino, que conseguiu conter a revolta de alguns dos trabalhadores, estimulada pela transnacional.

Calúnia, injúria e difamação

Geordenor Pereira, foi convidado a comparecer no escritório da Alcoa para tratar de outros assuntos, quando o presidente da Alcoa, Franklin Lee Feder, tentou intimidar o líder do Movimento Acorda Juruti, acusando-o de estar extorquindo dinheiro da empresa para gastar com mulheres.

Geordenor registrou queixa de crime contra a honra, injuria e difamação praticada pelo presidente da Alcoa.

Calúnia, difamação e injúria, são crimes previstos no Capitulo V, Titulo I, Parte Especial do Código Penal, e esperamos que o Sr. Franklin Feder seja exemplarmente punido, pois embora seja presidente de uma grande corporação transnacional, ele não está acima da le



Uma resposta para “Franklin Feder, presidente da Alcoa, é denunciado por crime de calúnia e difamação”
 Rosana Maciel - Temple (Assessoria de Imprensa Alcoa) says: 
07/06/2013 at 09:20 POSICIONAMENTO ALCOA

A Alcoa informa que não foi notificada sobre a suposta denúncia contra o presidente da companhia Franklin L. Feder, e, por este motivo, a empresa não pode comentar o teor da suposta ação judicial. No entanto, cabe esclarecer que:

1) A empresa e seus executivos respeitam o direito de manifestação de qualquer entidade ou cidadão e, portanto, não tomou nenhuma ação para impedir a realização da reunião realizada no dia 29 de maio em Juruti. Ao contrário, a companhia fez convite para que as questões apontadas fossem discutidas em fórum especifico já constituido para avaliar estas questões, o Conselho Juruti Sustentável (Conjus);

2) A referida reunião não mobilizou três mil pessoas, número superior ao o dobro da capacidade de público do Signus Clube, local onde foi realizada a reunião. Participaram poucas centenas de pessoas; 

3) Diferentemente do que afirma a mensagem distribuída pela Acorjuve, a companhia prima pela liberdade de expressão e incentiva o protagonismo de funcionários. A Alcoa mantém relação de transparência com seus trabalhadores que, por sua vez, têm total capacidade para tomar suas decisões, sejam elas coincidentes ou não com a posição da empresa. Temos conhecimento de que, como fizeram em outras situações, de maneira independente os funcionários solicitaram a realização de uma assembleia para exigir que a entidade sindical representasse a vontade da maioria e, no mínimo, os funcionários fossem consultados antes da emissão de qualquer posicionamento do Sindicato em nome da categoria. Em votação realizada na ocasião entre os funcionários associados, mais de 95% dos presentes optaram pela não participação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Metais Não-Ferrosos do Oeste do Pará (STIEMNFOPA) na reunião pública;

4) Desde o início das operações, em setembro de 2009, até o final do primeiro trimestre deste ano, a Alcoa já repassou mais de R$ 18 milhões a Acorjuve a título de participação nos resultados da lavra. A Alcoa, que é transparente na divulgação de suas informações, espera que seus parceiros, incluindo a Acorjuve, tenham atitudes semelhantes às suas e façam publicamente as suas prestações de contas, de forma similar às feitas pela companhia;

5) O documento anexo (Fatos e Dados) resume as principais contribuições da empresa desde a sua chegada no município. Face ao volume de recursos financeiros e de iniciativas socioambientais que foram destinados a Juruti, por meio de órgãos públicos e associações de natureza privada, mas de interesse coletivo, a Alcoa entende que a questão que se coloca à sociedade é a discussão da sustentabilidade do município, englobando desafios de gestão e políticas públicas, bem como a destinação dos recursos oriundos da instalação e operações da empresa. 

A Alcoa reitera que a unidade de Juruti foi implantada e opera cumprindo com todos os compromissos legais e voluntários assumidos desde as audiências públicas na etapa de licenciamento do empreendimento, movida pelo respeito à população e pela crença na coexistência harmoniosa entre a mineração, o meio ambiente e a comunidade.

sábado, 1 de junho de 2013

STF - INVESTIGA DEP. FEDERAL/ PARÁ ZEQUINHA MARINHO


CONGRESSO EM FOCO
O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquérito para investigar o deputado Zequinha Marinho (PSC-PA) por recolher 5% dos salários dos funcionários do seu gabinete parlamentar para a formação de uma “caixinha” para o PSC.
Ele é suspeito de ter cometido os crimes de peculato (apropriação indevida de dinheiro público em favor de si ou de terceiros) e concussão (exigência de vantagem indevida, feita em razão do cargo que o servidor ou a autoridade ocupa).
Zequinha Marinho
Zequinha Marinho comanda o PSC no Pará
Série de reportagens do Congresso em Foco mostrou como funcionava o esquema.
Zequinha, em entrevista na época, admitiu a prática: “Todo mundo faz”.
Além de abrir inquérito para investigar a conduta de Zequinha Marinho, o ministro Gilmar Mendes, relator do caso, aceitou pedido e determinou que a Polícia Federal ouça 23 servidores e ex-servidores do gabinete do deputado paraense para saber se ele cometeu um ou ambos os delitos.
Os funcionários integravam uma lista de pessoas que contribuíam para a caixinha.