Doze Promotores do Grupo Especial de Prevenção e Repressão às Organizações Criminosas (Geproc) e um delegado da Polícia Civil, realizam, na manhã desta terça-feira (19), uma devassa em documentos da Assembleia Legislativa em busca de indícios da participação de 12 deputados estaduais em fraudes em empréstimos na Casa. A casa do ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB) também é alvo do grupo.
A operação visa o cumprimento de quatro mandados de prisão provisória contra servidores da Alepa, além de 12 mandados de busca e apreensão, incluindo um na casa do ex-presidente da Alepa, Domingos Juvenil. A prisão provisória é válida por cinco dias, prorrogáveis por mais cinco.
Os Promotores do Ministério Público Estadual reuniram, a portas fechadas, com o presidente da Assembleia Legislativa, Manuel Pioneiro, e saíram sem falar com a imprensa. Eles seguiram para o departamento financeiro da Casa.
Três servidores foram detidos durante a operação. São eles: Jorge Moisés Caddah, Semmel Charone Palmeira e Daura Irene Xavier Hage. Eles foram levados para a sede do Ministério Público Estadual, onde prestam depoimento ao delegado Rogério Moraes, que preside o inquérito, pela DIOE (Divisão de Operações Especiais da Polícia Civil).
Depoimento- A única servidora da Alepa (Assembleia Legislativa do Pará) exonerada por conta do caso de fraudes no pagamento da folha salarial da instituição, Mônica Alexandra da Costa Pinto, prestaria depoimento no inquérito da Polícia Civil, que apura essas denúncias, não deve comparecer à delegacia. Segundo informou o advogado dela, Luciel Caxiado, ela está protegida por habeas corpus. 'No processo só havia cópia dos documentos bancários, nenhum original, por isso entramos com o habeas corpus', disse o defensor.
O depoimento dela estava marcado para acontecer na tarde desta terça-feira (18), na Dioe.
Redação Portal ORM
Fotos: Bruno Magno (Portal ORM).
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