Após reuniões e encontros com a militância peemedebista em todo o Brasil, o presidente da Fundação Ulysses Guimarães Nacional, deputado Eliseu Padilha, levou à cúpula partidária o resultado: a necessidade de ser realizado com urgência, o Congresso Nacional do Partido, com vistas a decidir o futuro político do PMDB e a avaliar a possibilidade dele ter sua própria candidatura à Presidência da República.
Para Padilha, é frustrante ver o maior partido, aquele que tem a maior militância, maior número de vereadores, prefeitos, deputados estaduais, deputados federais, senadores, governadores, não ter o seu próprio candidato a Presidência da República.
“É absolutamente normal o maior partido ter o candidato e os menores o apoiarem”, afirmou.Além disso, o presidente acredita que a candidatura própria do PMDB representaria o “Instinto de Preservação Partidária”, para continuar na condição de maior partido do Brasil.
“O PMDB deve estabelecer, um novo rumo, em conformidade com o momento histórico em que a política está sendo vivenciada”, ressalta Padilha. E, pensa que a única forma de virar esta página é apresentar uma proposta capaz de estimular o debate junto à sociedade brasileira, com temas que digam respeito ao século XXI, com transparência absoluta e interação com a base e com a sociedade.
Eleições 2010 – Além de apoiar indiscutivelmente a tese da candidatura própria do PMDB, Padilha afirmou que a possível candidatura à Presidência da República em nada prejudicará o compromisso que o partido tem de apoiar, no Congresso Nacional, o Presidente Lula, até o último dia de seu governo.
No entanto, que fique claro que tal apoio não inclui nenhum compromisso de apoiar sua candidata, ou a candidatura de seu partido, à Presidência da República. “O PMDB ciente de sua magnitude, com a responsabilidade de ser o maior partido do Brasil, não pode se acomodar à desmoralizadora condição de periférico apoiador de governos”, concluiu.
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