Luctasocial.blogspot.com é versão eletrônico do Jornal Lucta Social que teve sua primeira edição lançada em 1914 por um tipógrafo anarquista, Tércio Miranda. A segunda fase do Jornal foi em 1924 conforme pesquisa de Luiza Ugarte e Luis Balkar, que em 2004 organizou uma edição Fac-similada da imprensa operária no Amazonas. A terceira fase contou com um time de peso: o escritor Márcio Souza, Aldisio Filgueiras, Nestor Nascimento, Narciso Lobo, Deocleciano Bentes e José Ribamar Bessa Freire.
De acordo com o Editor da pagina eletrônica o Sindicalista Elson Melo a quarta fase do Jornal vai manter a mesma linha editorial usada pelo anarquista Tércio Miranda em 1914 com lema “operário livre, porém o Lucta Social nesta fase vai aborda temas: Amazônicos, Ecossocialismo, política, cultura e comunidade”.
Elson de Melo disse ainda que o Jornal vai manter a mesma grafia usada em sua fundação em 1914 que aparecia um “C” entres as letras “U” E “T” de luta, ou seja, vai continuar sendo escrito Lucta.
Na terceira fase o Jornal esteve presente na Fundação do Partido dos Trabalhadores – PT em São Paulo em 01 de junho de 1980, quando circulou o número II e III do periódico.
O Doutor José Ribamar Bessa em sua coluna Taqui Pra Ti no Jornal Diário do Amazonas no dia 21 de maio de 2006 escreveu que a primeira edição do Jornal Lucta Social está guardado no Instituto Internacional de Historia Social de Amsterdã na Holanda. Ele disse que o instituto tem como objetivo salvar os documentos sobre as lutas sociais de toda a Europa ameaçado de destruição.
De acordo com Ribamar os primeiros cinco anos de existência, o Instituto adquiriu os arquivos de Max e Engels, os manuscritos de Bakunin retirados clandestinamente da Austrália durante a invasão nazista, as bibliotecas e arquivos dos mencheviques que haviam fugido da Rússia e a documentação da Federação Anarquista Ibérica transportada da Espanha pelos Pirineus, pouco antes do golpe fascista do general Franco.
Ribamar disse ainda que na década de 1960- 1970 o Instituto comprou documentação histórica de organizações sociais, partidos e sindicatos de outras regiões, como a América Latina, formando um rico acervo referente ao movimento anarquista e anarco-sindical. Possui uma quantidade expressiva de exemplares de jornais operários brasileiros, contando a história das lutas, das greves, das condições de trabalho, das organizações sindicais.
Ribamar finaliza dizendo que o Jornal Lucta Social está guardado num antigo armazém de cacau na área portuária de Amsterdã, onde estão instalados os arquivos do Instituto.
Assim essa nova forma do LUCTA SOCIAL continua a proclamar a aurora do proletariado, construindo uma nova civilização onde os homens e mulheres sejam livres da opressão, do preconceito, das injustiças onde nossas diferenças sejam apenas as naturais. Viva os Trabalhadores livres! Viva o socialismo!
Alex Mendes
Assessor de Comunicação
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