ESSA HISTORIA É VERDADEIRA, VEJA O QUE DIZ O DEPUTADO "PASSIFAL", DIZ ELE " UM DIA EU VOU CONTAR TUDO O QUE EU VI E ESCUTEI"
O deputado Jader Barbalho recebeu, em sua residência, a governadora Ana Júlia na última sexta-feira.
Trocaram considerações sobre o projeto de autorização de empréstimo de R$ 366 milhões que voltaria à pauta da ALEPA na terça-feira, ocasião em que o deputado Jader reiterou-lhe o compromisso do PMDB em aprovar a matéria, segundo o substitutivo de minha autoria.
Entraram na pauta eleitoral: Ana Júlia reiterou ao PMDB a disposição de reatar a aliança de 2006.
O deputado Jader já houvera recebido, há 30 dias, uma proposta de recomposição com o PT, que não teve passagem: a proposta oferecia menor espaço que o partido teria por receber quando da aliança de 3 anos atrás.
Além disto, não havia disposição no PMDB em reatar a aliança, devido ao enorme desgaste sofrido na relação, tangida por equívocos que beiravam a raia da extrema unção.
As pressões nacionais sobre o deputado Jader Barbalho, principalmente depois que o PT consolidou o nome de Michel Temer, do PMDB de São Paulo e presidente da Câmara Federal, como candidato a vice de Dilma Rousseff, se intensificaram para uma aliança com o PT no Pará.
No domingo, logo após pousar em Belém, vindo de Canaã dos Carajás, recebi uma ligação do deputado Jader Barbalho: ele receberia, pela segunda vez em 48 horas, a governadora Ana Júlia e convidou-me a sua residência na segunda-feira, na primeira hora do dia.
Resignei-me ao me fazer, logo cedo, até lá. Jader, depois de leve conversa a três, entrou no assunto e conduziu o diálogo até aonde eu temia que ele chegasse: estávamos compelidos pelas circunstancias a considerar o reatamento da aliança com PT.
A proposta do governo agora incluía a candidatura a vice-governador e a recomposição do espaço perdido pelo PMDB, voltando o desenho da coalizão ao formato original de 2006.
Reafirmei ao deputado Jader a minha disposição em aceitar-lhe a decisão, não sem antes lhe fazer a exposição das consequências de uma atitude desta magnitude, em se considerando até onde houvéramos ido à tensão com o governo.
Na terça-feira, a aprovação da autorização do empréstimo de R$ 366 milhões, selou o clima que a imprensa impetrou à opinião publica, de que a aliança do PMDB com o PT estaria consumada.
As reações do PMDB foram adversas, mas, não houve ameaças de motim: todos, em meio às contestações preliminares, concluíam que era imprescindível dar suporte a qualquer decisão do líder que sempre conduziu o partido com a firmeza peculiar que amealhou em uma vida pública de longo curso.
Começava, na segunda-feira, uma jornada que sempre tem um pórtico certo de entrada, prenunciando um labirinto de focos, paixões, razões e egos multifacetados, que tomam, ao cabo, a forma que a ribalta mostra no palco das decisões.
Ontem, já quase do outro lado da meia-noite, despediu-se de mim o deputado Jader Barbalho. Sua voz tinha um timbre que me revelou um misto de cansaço e resolução.
Lembrou-me, ele, ao até amanhã, a obra de Gabriel García Márquez, "O General em seu labirinto", onde Márquez narra, com maestria, os últimos dias de José Antonio de la Santísima Trinidad Simón Bolívar y Palacios, o Simón Bolivar: o homem que sonhou uma America do Sul ungida em uma só nação.
Mas isto é outra historia, que ainda contarei um dia.
Trocaram considerações sobre o projeto de autorização de empréstimo de R$ 366 milhões que voltaria à pauta da ALEPA na terça-feira, ocasião em que o deputado Jader reiterou-lhe o compromisso do PMDB em aprovar a matéria, segundo o substitutivo de minha autoria.
Entraram na pauta eleitoral: Ana Júlia reiterou ao PMDB a disposição de reatar a aliança de 2006.
O deputado Jader já houvera recebido, há 30 dias, uma proposta de recomposição com o PT, que não teve passagem: a proposta oferecia menor espaço que o partido teria por receber quando da aliança de 3 anos atrás.
Além disto, não havia disposição no PMDB em reatar a aliança, devido ao enorme desgaste sofrido na relação, tangida por equívocos que beiravam a raia da extrema unção.
As pressões nacionais sobre o deputado Jader Barbalho, principalmente depois que o PT consolidou o nome de Michel Temer, do PMDB de São Paulo e presidente da Câmara Federal, como candidato a vice de Dilma Rousseff, se intensificaram para uma aliança com o PT no Pará.
No domingo, logo após pousar em Belém, vindo de Canaã dos Carajás, recebi uma ligação do deputado Jader Barbalho: ele receberia, pela segunda vez em 48 horas, a governadora Ana Júlia e convidou-me a sua residência na segunda-feira, na primeira hora do dia.
Resignei-me ao me fazer, logo cedo, até lá. Jader, depois de leve conversa a três, entrou no assunto e conduziu o diálogo até aonde eu temia que ele chegasse: estávamos compelidos pelas circunstancias a considerar o reatamento da aliança com PT.
A proposta do governo agora incluía a candidatura a vice-governador e a recomposição do espaço perdido pelo PMDB, voltando o desenho da coalizão ao formato original de 2006.
Reafirmei ao deputado Jader a minha disposição em aceitar-lhe a decisão, não sem antes lhe fazer a exposição das consequências de uma atitude desta magnitude, em se considerando até onde houvéramos ido à tensão com o governo.
Na terça-feira, a aprovação da autorização do empréstimo de R$ 366 milhões, selou o clima que a imprensa impetrou à opinião publica, de que a aliança do PMDB com o PT estaria consumada.
As reações do PMDB foram adversas, mas, não houve ameaças de motim: todos, em meio às contestações preliminares, concluíam que era imprescindível dar suporte a qualquer decisão do líder que sempre conduziu o partido com a firmeza peculiar que amealhou em uma vida pública de longo curso.
Começava, na segunda-feira, uma jornada que sempre tem um pórtico certo de entrada, prenunciando um labirinto de focos, paixões, razões e egos multifacetados, que tomam, ao cabo, a forma que a ribalta mostra no palco das decisões.
Ontem, já quase do outro lado da meia-noite, despediu-se de mim o deputado Jader Barbalho. Sua voz tinha um timbre que me revelou um misto de cansaço e resolução.
Lembrou-me, ele, ao até amanhã, a obra de Gabriel García Márquez, "O General em seu labirinto", onde Márquez narra, com maestria, os últimos dias de José Antonio de la Santísima Trinidad Simón Bolívar y Palacios, o Simón Bolivar: o homem que sonhou uma America do Sul ungida em uma só nação.
Mas isto é outra historia, que ainda contarei um dia.
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