segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ex- Prefeito Adail Pinheiro é preso pela PF


O ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro, foi preso pela Policia Federal esta manhã. A Policia Federal cumpriu mandado de prisão expedido pela juíza da Comarca de Coari. Ana Paula Braga. O advogado do ex-prefeito, Alberto Simonette Neto, anunciou que entrará ainda esta manhã com um pedido de habbeas corpus, para libertá-lo.

Desde a explosão de um artefato ano passado, comprometendo toda a área carcerária, a Policia Federal ficou sem espaço para colocar presos. Por isso, Adail, que não tem curso superior, será encaminhado no final da tarde para a penitenciária Raimundo Vidal Pessoa.

A solicitação da prisão de Adail Pinheiro foi feita pela segunda promotoria de Coari e tem relação com um processo no qual o ex-prefeito é acusado da prática de pedofilia.

O pedido foi acatado pela juíza Ana Paula Braga, que é alvo de investigação pelo Conselho Nacional de Justiça. O Procedimento de Controle Disciplinar que responde junto ao CNJ, com outros juízes e desembargadores, vai a julgamento na próxima semana.

Escutas telefônicas realizadas pela Policia Federal, durante a Operação Vorax, mostram a magistrada pedindo favores à administração Adail Pinheiro.


Procurador explica a Prisão de Adail Pinheiro

O ex-prefeito Adail Pinheiro foi preso esta manhã porque mudou de residência sem avisar a Justiça de Coari, onde responde a processo por crime de pedofilia. De acordo com o procurador geral de Justiça, Otávio Gomes, o promotor Cláudio Sérgio Tanajura, de Barcelos, mas que está respondendo por Coari, entendeu que a mudança domiciliar de Adail Pinheiro, sem avisar a Justiça, era passiva de prisão preventiva.

Otávio Gomes disse ainda que o ex-prefeito foi denunciado pelo promotor Walber Diniz, por crime de pedofilia, no dia 29 de julho, e como a Justiça não conseguiu citá-lo por ele ter mudado do município, o MP resolveu pedir a sua prisão, pleito acolhido pela a juíza Ana Paula Braga.

Com relação à juíza Ana Paula Braga, que responde processo administrativo no Conselho Nacional de Justiça, Otávio Gomes disse que o MP não tem nenhuma informação com relação à suspeição dela.

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