quinta-feira, 8 de outubro de 2009

VERBAS PÚBLICAS PAGARAM COMPRAS PARA CASA DA GOVERNADORA



A GOVERNADORA DANDO EXEMPLO DE GOVERNO



Na administração pública, o que é revelado por decisão do gestor quase nunca é tão importante quanto o que se decobre sem querer.

Tome-se como exemplo a penúltima notícia que vem de Porto Alegre. Envolve, de novo, a governadora gaúcha Yeda Crusius (PSDB).

Descobriu-se que ela equipa a casa particular que lhe serve de moradia com verbas do contribuinte.

Vieram à luz, por ora, despesas de cerca de R$ 100 mil.

São gastos de 2007, descobertos graças à denúncia de um servidor. Três exemplos que falam por si:

1. 70 m² de piso emborrachado, ao custo de R$ 8 mil;

2. Móveis infantis para o quarto dos netos da governadora. Coisa de R$ 6 mil.

3. Mantimentos –R$ 62 mil.

A oposição petista levou a novidade, com estrépito, para a frente das câmeras e dos microfones.

Pilhada na prática do inusitado, Yeda viu-se compelida a divulgar uma nota. Pendurou-a no sítio do governo.

O texto não nega o inegável. Mas tenta revestir com o manto diáfano da normalidade algo que parece anormal.

Alega-se que o custeio público da “habitabilidade” da casa particular de Yeda é “totalmente legal”.

Informa-se que os bens que equipam a casa da governadora encontram-se “devidamente registrados no patrimônio público”.

Diz-se que, ao final do mandato, Yeda vai restituir os bens ou indenizar as arcas gaúchas. “Sem prejuízo ao erário”.

Declara-se que os dados sobre as aquisições, já parcialmente divulgados, serão remetidos à Assembléia Legislativa.

Por último, anota-se que “a publicação distorcida de fatos, além de descabida e inaceitável”.

Os objetivos seriam: “Desqualificar o governo, agredir a tradição de honradez e correção dos gaúchos e contribuir para o enfraquecimento da imagem do Estado”.

O que desqualifica o governo não é a publicação dos fatos, mas a existência deles. Há dúvidas quanto à honradez e correção da governadora, não dos gaúchos.

De resto, a imagem do Estado não é enfraquecida senão pela ação de uma gestora que considera aceitável o inadmissível.

Alguém capaz de acomodar sob o guarda-chuva da “habitabilidade” os móveis destinados ao usufruto de seus netos ofende, além do contribuinte, a lógica.

É de perguntar: o que diabos fará o Estado com o piso emborrachado e os móveis infantis quando a governadora os devolver?

Ou, por outra: Se a idéia é restituir a grana, por que a governadora não levou a mão à própria bolsa desde logo, deixando em paz o erário?,já viu se essa onda pega hen!!!,quantos vão nesse mesmo caminho,tem políticos por ai dizendo, que seus investimentos são suas economias,outro dizendo que são emprestimo da caixa economica, ai vai-se,castelos dos sonhos,carros alugado,outros doações,se não fosse crime,com a palavra o Ministerio púplico.O tempo é o tempo!!!!!!!!!!!!


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