A GOVERNADORA DANDO EXEMPLO DE GOVERNO
Na administração pública, o que é revelado por decisão do gestor quase nunca é tão importante quanto o que se decobre sem querer.
Tome-se como exemplo a penúltima notícia que vem de Porto Alegre. Envolve, de novo, a governadora gaúcha Yeda Crusius (PSDB).
Descobriu-se que ela equipa a casa particular que lhe serve de moradia com verbas do contribuinte.
Vieram à luz, por ora, despesas de cerca de R$ 100 mil.
São gastos de 2007, descobertos graças à denúncia de um servidor. Três exemplos que falam por si:
1. 70 m² de piso emborrachado, ao custo de R$ 8 mil;
2. Móveis infantis para o quarto dos netos da governadora. Coisa de R$ 6 mil.
3. Mantimentos –R$ 62 mil.
A oposição petista levou a novidade, com estrépito, para a frente das câmeras e dos microfones.
Pilhada na prática do inusitado, Yeda viu-se compelida a divulgar uma nota. Pendurou-a no sítio do governo.
O texto não nega o inegável. Mas tenta revestir com o manto diáfano da normalidade algo que parece anormal.
Alega-se que o custeio público da “habitabilidade” da casa particular de Yeda é “totalmente legal”.
Informa-se que os bens que equipam a casa da governadora encontram-se “devidamente registrados no patrimônio público”.
Diz-se que, ao final do mandato, Yeda vai restituir os bens ou indenizar as arcas gaúchas. “Sem prejuízo ao erário”.
Declara-se que os dados sobre as aquisições, já parcialmente divulgados, serão remetidos à Assembléia Legislativa.
Por último, anota-se que “a publicação distorcida de fatos, além de descabida e inaceitável”.
Os objetivos seriam: “Desqualificar o governo, agredir a tradição de honradez e correção dos gaúchos e contribuir para o enfraquecimento da imagem do Estado”.
O que desqualifica o governo não é a publicação dos fatos, mas a existência deles. Há dúvidas quanto à honradez e correção da governadora, não dos gaúchos.
De resto, a imagem do Estado não é enfraquecida senão pela ação de uma gestora que considera aceitável o inadmissível.
Alguém capaz de acomodar sob o guarda-chuva da “habitabilidade” os móveis destinados ao usufruto de seus netos ofende, além do contribuinte, a lógica.
É de perguntar: o que diabos fará o Estado com o piso emborrachado e os móveis infantis quando a governadora os devolver?
Ou, por outra: Se a idéia é restituir a grana, por que a governadora não levou a mão à própria bolsa desde logo, deixando em paz o erário?,já viu se essa onda pega hen!!!,quantos vão nesse mesmo caminho,tem políticos por ai dizendo, que seus investimentos são suas economias,outro dizendo que são emprestimo da caixa economica, ai vai-se,castelos dos sonhos,carros alugado,outros doações,se não fosse crime,com a palavra o Ministerio púplico.O tempo é o tempo!!!!!!!!!!!!
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Tome-se como exemplo a penúltima notícia que vem de Porto Alegre. Envolve, de novo, a governadora gaúcha Yeda Crusius (PSDB).
Descobriu-se que ela equipa a casa particular que lhe serve de moradia com verbas do contribuinte.
Vieram à luz, por ora, despesas de cerca de R$ 100 mil.
São gastos de 2007, descobertos graças à denúncia de um servidor. Três exemplos que falam por si:
1. 70 m² de piso emborrachado, ao custo de R$ 8 mil;
2. Móveis infantis para o quarto dos netos da governadora. Coisa de R$ 6 mil.
3. Mantimentos –R$ 62 mil.
A oposição petista levou a novidade, com estrépito, para a frente das câmeras e dos microfones.
Pilhada na prática do inusitado, Yeda viu-se compelida a divulgar uma nota. Pendurou-a no sítio do governo.
O texto não nega o inegável. Mas tenta revestir com o manto diáfano da normalidade algo que parece anormal.
Alega-se que o custeio público da “habitabilidade” da casa particular de Yeda é “totalmente legal”.
Informa-se que os bens que equipam a casa da governadora encontram-se “devidamente registrados no patrimônio público”.
Diz-se que, ao final do mandato, Yeda vai restituir os bens ou indenizar as arcas gaúchas. “Sem prejuízo ao erário”.
Declara-se que os dados sobre as aquisições, já parcialmente divulgados, serão remetidos à Assembléia Legislativa.
Por último, anota-se que “a publicação distorcida de fatos, além de descabida e inaceitável”.
Os objetivos seriam: “Desqualificar o governo, agredir a tradição de honradez e correção dos gaúchos e contribuir para o enfraquecimento da imagem do Estado”.
O que desqualifica o governo não é a publicação dos fatos, mas a existência deles. Há dúvidas quanto à honradez e correção da governadora, não dos gaúchos.
De resto, a imagem do Estado não é enfraquecida senão pela ação de uma gestora que considera aceitável o inadmissível.
Alguém capaz de acomodar sob o guarda-chuva da “habitabilidade” os móveis destinados ao usufruto de seus netos ofende, além do contribuinte, a lógica.
É de perguntar: o que diabos fará o Estado com o piso emborrachado e os móveis infantis quando a governadora os devolver?
Ou, por outra: Se a idéia é restituir a grana, por que a governadora não levou a mão à própria bolsa desde logo, deixando em paz o erário?,já viu se essa onda pega hen!!!,quantos vão nesse mesmo caminho,tem políticos por ai dizendo, que seus investimentos são suas economias,outro dizendo que são emprestimo da caixa economica, ai vai-se,castelos dos sonhos,carros alugado,outros doações,se não fosse crime,com a palavra o Ministerio púplico.O tempo é o tempo!!!!!!!!!!!!
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