É uma história
que surge em conversa de "políticos" há muito tempo, mas sempre presente e
lembrada.
Um prefeito que
saía chamou o prefeito que entrava no cargo, e entregou três cartas. Disse para
abri-las em cada crise. Seriam orientações muito úteis.
Veio a primeira
crise, algum tempo após a posse.
O novo prefeito
abriu a carta que dizia: coloque toda a culpa na herança "perversa" ou "maldita"
que recebeu.
Ótimo, excelente
conselho. Sempre rende boas manchetes de jornal.
E ninguém na
Imprensa se preocupa mesmo em publicar o outro lado, as justificativas e
explicações do antigo administrador.
Na segunda
crise, abriu a segunda carta e leu: mostre que há necessidade de ajustes no seu
primeiro escalão e faça mudanças no secretariado.
Também é um
ótimo conselho, mexa nas peças do tabuleiro, dê a impressão que algo vai mudar.
Mas, é claro que tudo fica do mesmo jeito.
Agora, na
terceira crise, ao abrir a terceira carta, o prefeito se assusta ao ler: escreva
três cartas para seu sucessor.
Não tem mais
jeito, tudo acaba do mesmo jeito que começou.
-O problema é que tem prefeito com menos
de três meses de mandato que já abriu a primeira carta, e já se encontra com a
segunda carta na mão!
E como vão fazer
para se justificar nos próximos três anos e nove meses de
mandato?
É VERDADE VERDADEIRA!
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