A Alcoa iniciou a fase de testes dos equipamentos da mina de bauxita de Juruti, no oeste do Pará, cuja inauguração está prevista para o dia 15 de deste mês. A empresa divulgou nota à sociedade informando sobre o início dos testes nos equipamentos tanto na mina quanto no porto, construído na cidade para permitir o escoamento do minério. No entanto, a Licença de Operação, necessária para o início da exploração de fato da mina, ainda não foi expedida pela Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Sema).
De acordo com a nota da Alcoa, os testes feitos nos equipamentos obedecem a rígidas normas de segurança e estão dentro da legalidade. A empresa decidiu publicar uma nota informativa sobre o assunto para esclarecer sobre os testes, já que haviam rumores em Juruti de que a mina já estava em operação, devido à movimentação de máquinas, equipamentos e até navios no porto. Os testes realizados em Juruti são normais e acontecem em todo projeto de mineração, já que necessários.
Sobre a demora da Sema em liberar a Licença de Operação do projeto, a Alcoa ainda não se pronunciou, mas diretores da empresa participam com frequência de reunião com o governo do Estado. Segundo apurou a reportagem, todas as exigências feitas pela Sema para a liberação de licença foram cumpridas pela Alcoa, mas o governo ainda não expediu a L.O a pedido do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que quer impedir o funcionamento do projeto antes de serem definidas as compensações a assentados de reforma agrária na área do projeto.
A Alcoa já vem pagando compensações a famílias instaladas em um assentamento cortado pela ferrovia da mineradora, mas estas compensações referem-se apenas aos danos causados pela estrada de ferro. O Incra vem negociando com a empresa compensações para outros impactos da mineração, mas não havia um mecanismo que medisse estes impactos. A Alcoa contratou então um instituto que fai calcular as perdas dos assentados, mas os resultados ainda podem demorar, devido a complexidade do trabalho.
Diversos reuniões entre lideranças dos assentados, Incra e Alcoa já foram realizadas e, nestas reuniões, tudo parecia caminhar para um acordo. No entanto, o superintendente do Incra no oeste do Pará, Luciano Brunet, ligou para a Sema diversas vezes pedindo para que a L.O não seja emitida enquanto não forem definidas as compensações. Uma fonte do Incra revelou que o superintendente pensa até mesmo em acionar o Ministério Público Federal para impedir o licenciamento ou cancelar a licença, caso a mesma seja liberada.A Alcoa planeja inaugurar a mina de Juruti no dia 15 de setembro.
De acordo com a nota da Alcoa, os testes feitos nos equipamentos obedecem a rígidas normas de segurança e estão dentro da legalidade. A empresa decidiu publicar uma nota informativa sobre o assunto para esclarecer sobre os testes, já que haviam rumores em Juruti de que a mina já estava em operação, devido à movimentação de máquinas, equipamentos e até navios no porto. Os testes realizados em Juruti são normais e acontecem em todo projeto de mineração, já que necessários.
Sobre a demora da Sema em liberar a Licença de Operação do projeto, a Alcoa ainda não se pronunciou, mas diretores da empresa participam com frequência de reunião com o governo do Estado. Segundo apurou a reportagem, todas as exigências feitas pela Sema para a liberação de licença foram cumpridas pela Alcoa, mas o governo ainda não expediu a L.O a pedido do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que quer impedir o funcionamento do projeto antes de serem definidas as compensações a assentados de reforma agrária na área do projeto.
A Alcoa já vem pagando compensações a famílias instaladas em um assentamento cortado pela ferrovia da mineradora, mas estas compensações referem-se apenas aos danos causados pela estrada de ferro. O Incra vem negociando com a empresa compensações para outros impactos da mineração, mas não havia um mecanismo que medisse estes impactos. A Alcoa contratou então um instituto que fai calcular as perdas dos assentados, mas os resultados ainda podem demorar, devido a complexidade do trabalho.
Diversos reuniões entre lideranças dos assentados, Incra e Alcoa já foram realizadas e, nestas reuniões, tudo parecia caminhar para um acordo. No entanto, o superintendente do Incra no oeste do Pará, Luciano Brunet, ligou para a Sema diversas vezes pedindo para que a L.O não seja emitida enquanto não forem definidas as compensações. Uma fonte do Incra revelou que o superintendente pensa até mesmo em acionar o Ministério Público Federal para impedir o licenciamento ou cancelar a licença, caso a mesma seja liberada.A Alcoa planeja inaugurar a mina de Juruti no dia 15 de setembro.
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