terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O PT NACIONAL DIVIVDIDO


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Duelo de programas

Tão logo veio a público uma minuta de programa de governo do PT indicando que Dilma Roussef, se eleita, fará um governo mais à esquerda do que o de Lula, setores do PT sairam a explicar que o texto publicado não é final e que sequer foi lido pela candidata e pelo presidente do partido, José Eduardo Dutra.


Uma liderança petista explicou que o texto foi elaborado por setores quer reunem menos de 20% do partido – contra 70% do grupo que hoje comanda a legenda, formado pelo Construindo um Novo Brasil (CNB), Novo Rumo e PT de Luta e de Massas.


Ao mesmo tempo, o PMDB que se apresenta como parceiro preferencial do PT na disputa presidencial quer dar sua contribuição e já teria convocado dois nomes – Nelson Jobim e Henrique Meirelles – para fazer um esboço do programa. Vale lembrar Jobim e Meirelles, dois nomes que não fazem parte da cúpula que negocia a aliança com o PT. Mas são dois ministros escolhidos para o cargo pelo próprio presidente Lula.


- Dilma não fará um governo mais à esquerda, mas sim um governo de continuidade – disse o ministro Alexandre Padilha, que pertence ao PT.

Depois da repercussão negativa à proposta de programa de Dilma mais à esquerda, petistas ligados ao presidente Lula sairam a campo para dizer que Dilma não se apresentará com proposta de um governo novo, retomando a idéia da continuidade.


- A inflexão que precisava ser feita no campo econômico foi feita no meio da crise, com participação maior do Estado na economia. A idéia é mostrar que haverá continuidade no ciclo de desenvolvimento do país – disse Padilha
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